sábado, 27 de dezembro de 2014

Uma lição no deserto

Gênesis 21:8-20

Quando Agar foi liberada por Abraão, juntamente com seu filho Ismael, levou consigo apenas um odre de água e pão. E saiu Agar e o menino rumo ao deserto de Berseba. (Gn. 21:14). Agar tinha promessas sobre sua vida e a de seu filho, Ismael, mas tamanha foi a provação de estar no deserto sem água e sem comida que ela olhou às circunstâncias e esqueceu-se das promessas do Senhor sobre a vida de Ismael. Ao acabar a água e o alimento, Agar se desesperou e para não ver a morte de seu filho o deixou debaixo de uma árvore e se pôs distante para não vê-lo morrer (Gn. 21:15-16). No deserto Agar se esqueceu das promessas e da fidelidade do Senhor!
Deus, porém, é fiel e ouviu a voz de Ismael. O anjo do Senhor mais uma vez bradou a Agar e renovou as promessas sobre a vida de Ismael (Gn. 21:17-18). O pranto de Ismael chegou aos céus no silêncio do deserto. E ao abrir os olhos Agar se deparou com um poço onde ela e o menino puderam saciar a cede (Gn.21-19). Deus não os tirou do deserto, mas proveu uma fonte para saciá-los! O que Deus nos ensina com a história de Agar e Ismael é que nem sempre Ele vai nos tirar do deserto para nos abençoar. As bênçãos também podem chegar no deserto!
Gênesis 21:8-20 nos ensina que não devemos lembrar do deserto com tristeza, mas com alegria e gratidão de sabermos que foi no deserto que reencontramos o Senhor e tivemos as suas promessas renovadas sobre nossas vidas. Que possamos nos lembrar do deserto como lugar de cura, libertação e intimidade com Deus.
Amados que possamos nos lembrar do deserto sem sentirmos saudades do cativeiro porque fomos libertos pelo sangue derramado no calvário. Que por gratidão coloquemos o Senhor no centro das nossas vidas, tomando posse de todas as suas promessas porque Ele é fiel para cumprir. Que o deserto nos ensine a cada dia a abrirmos mão do nosso “Isaque” porque Deus tem o melhor reservado para as nossas vidas, porque é Ele quem está no controle!
Que a cada dia, mesmo que seja no deserto, possamos prosseguir em conhecer o infinito amor de Deus e em desfrutar de suas infinitas promessas sobre nossas vidas.
Obrigada Senhor porque mesmo no silêncio do deserto o Senhor cuida de nós.

Cristy

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sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Quando a dor é tamanha...

                                    

Quando as coisas começaram a ficar escuras, lembro-me de ter chorado tanto, tanto, tanto, que pensei fossem sair os meus órgãos por todos os poros do corpo. Lembro-me, enfim, de ter colocado meu rosto no chão e clamado ao Senhor por misericórdia. Lembro-me, também, da palavra que consolou o meu coração de tal forma, que enxuguei as lágrimas e agradeci ao Senhor. Lembro-me do amor de Cristo entrando no meu coração e levando à minha mente o refrigério de que precisava naquele momento de profunda angústia. Lembro-me dessa palavra poderosa que me constrangeu pela "eficácia da força do seu poder". 
Deus teve misericórdia de mim. Não tenho a menor sombra de dúvida. Ele me ouviu. Ele me consolou de forma carinhosa naquele momento de desespero. Quando abri a Bíblia, a passagem que me veio foi  Marcos 14: 32-42. 
Não pude acreditar no que lia, porque me pareceu tão humano, tão direcionada à minha dor. "Como eu nunca percebi isso?", perguntei-me. Mas estava lá o tempo todo. Estava na Bíblia; ao meu alcance. 
"(...) começou a sentir-se tomado de pavor e de angústia. E lhes disse: a minha alma está profundamente triste até a morte; ficai aqui  vigiai." (vv 33; 34).
Jesus me dizia que Ele conhecia a minha dor. Que Ele já tinha sentido o que eu estava sentindo. Que Ele também sentia que os seus órgãos iriam sair por seus poros...que Ele me entendia na minha dor.
Essa palavra maravilhosa me consolou naquele momento de dor. Jesus sentiu o que eu sentia ali. Jesus pediu aos seus discípulos que vigiassem e orassem com Ele. Ele também sentiu agonia e tristeza, portanto, Ele sabia pelo o que eu passava.
Queridos, não tenho dúvidas de que o Senhor conhece as nossas dores. Não tenho dúvida de que Ele fará com que nos sintamos consolados em meio às nossas tribulações. Acredito que nós temos que, apenas, lançar as nossas ansiedades sobre Ele, porque Ele tem cuidado de nós. (1 Pe. 5: 7; Mt. 6: 25-34; Lc. 12: 22-31).
Não duvidemos do amor de Jesus por nós. A vida não é simples e não é fácil, mas Cristo nos dá tanto do seu amor, que as duras circunstâncias podem servir para nos aproximarmos Dele; para conhecermos este amor incondicional.
Creia nisso. Prove isso. Confie. Lute. Espere no Senhor. Ele nos reponderá no devido tempo!
Ana.
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quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Caminhar lado-a-lado!

A caminhada nem sempre é fácil. A jornada tem obstáculos os quais precisamos de vencer.
A vida nos reserva grandes coisas, sim. Mas a vida também nos reserva dores e momentos muito difíceis.
Comigo não é diferente. Apesar de ter nascido em "berço cristão" e ter sido muito amada pelos meus pais, parentes e amigos, a vida me faz passar por caminhos nem sempre tranquilos.
Vivi - e vivo - com Jesus ao meu lado. Ele sempre me acompanhou na minha jornada. Sei  que Ele sempre está pertinho de mim e, não tenho a menor dúvida de que Ele me conhece mais do que ninguém; mais do que a minha mãe. 
Quando eu pensava que tudo estava bem, que a minha caminhada estava tranquila, sobreveio-me o meu pior pesadelo...bum! De repente me vi num mar turbulento. Que medo!
Só que o Senhor, meu Deus, não me deixou à deriva: providenciou uma amiga de jornada. Mais do que isso: o Senhor me presenteou com uma irmã, que abraçou a minha causa. Ela está junto comigo nesta luta há dois anos. Temos visto algumas vitórias, mas a tempestade que me atingiu ainda não findou.
Jesus me enviou a Cristy. Uma companheira leal e de oração. Tem me acompanhado diariamente, incansavelmente. Orando comigo nas madrugadas. Jejuando comigo constantemente. Ela ainda segue jejuando, pois eu, por enquanto, estou impedida de jejuar por motivo de saúde. Mas ela está ali: firme e perseverante, "lutando o bom combate".
Jesus é assim. Ele nos concede provisões. Ele se comove com as nossas dores. Ele sabe do que precisamos. Eu precisava de uma irmã nesta jornada difícil. Ele me deu.
Aqui vamos dividir as nossas experiências dessa caminhada. As nossas descobertas. As nossas lutas. Fizemos um diário da nossa jornada e decidimos que queríamos compartilhar estas experiências, a fim de que outras vidas pudessem ser tocadas e abençoadas com o que o Senhor tem feito por nós. O Senhor tem sido nosso fiel amigo, porque o meu sofrimento foi só um pano de fundo para que o Senhor pudesse agir nas nossas vidas e nas de outras pessoas, também.
Desejamos que o Senhor toque vidas por meio dos nossos testemunhos. Desejamos, também, colocarmo-nos ao lado daqueles os quais passam por sofrimentos. Queremos orar. Queremos ver o mover do Espírito Santo nas nossas vidas e  nas vidas daqueles que têm tido e querem esta experiência!
Paz!
"E perseveraram na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações."
 (Atos 2:42).

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Caminhada

Depois de três anos trabalhando no mesmo departamento, aprouve ao Senhor que nos encontrássemos e, a partir daquele dia, fui tocada pelo Senhor a orar pela e com a Ana. Não sabia o que viria pela frente, mas já sabia que havia ganho uma amiga e irmã em Cristo. Estar ao lado da Ana ao longo desta jornada tem sido uma experiência diária e contínua do sobrenatural de Deus, mesmo quando Ele se coloca em silêncio. Uma experiência de fé e persistência em cada jejum e em cada momento de oração, nos quais partilhamos da intimidade com Deus. Uma experiência de aprendizado e amadurecimento que tem nos mostrado que, apesar do medo - característica da nossa natureza humana - e das circunstâncias, é preciso ousar e se lançar aos braços e aos cuidados do Pai. Uma experiência de nos colocarmos à disposição do Pai e tentarmos de alguma forma cumprir o maior de todos os mandamentos: "amai-vos uns aos outros".
Hoje louvo ao Senhor pela experiência de caminharmos juntas e por não ter me acovardado diante do "ide".
Obrigada Senhor, porque não me deixastes desistir, mesmo quando ainda não sabia o que viria pela frente!
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